segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

Chás para emagrecer: as bebidas que prometem combater o inchaço


Infusões com um mix de ervas invadiram o mercado e a internet com a promessa de desinchar e levar à perda de peso. Investigamos essa história

Será que a fórmula desses chás é realmente tão poderosa? (Foto: Tomáz Arthuzzi/SAÚDE é Vital)

Nos últimos anos, os chás e infusões têm atraído um número crescente de pessoas pelo seu potencial emagrecedor. Vira e mexe uma erva rouba a cena. Já foi o chá-verde. Depois o hibisco. Agora é a vez de uma mistura: uma combinação de folhas de chá-verde, mate verde, hortelã, sálvia, carqueja e alecrim, além do pó da raiz desidratada do gengibre e da semente de guaraná.

A fórmula é comercializada por marcas como Desinchá e Herbal Nutrition e também pela rede de produtos naturais Mundo Verde. A proposta? Acabar com a retenção de líquidos e, claro, viabilizar o emagrecimento. Para ter ideia do sucesso, a Desinchá, primeira a lançar a receita, cresceu 2 740% nos primeiros seis meses de atuação, e está em mais de 7 mil pontos de vendas pelo país.

“O blend oferece um estímulo diurético, que ajuda na eliminação de líquidos pelo corpo. Além disso, combate a formação de gases”, explica a nutricionista Ana Paula Montemor, consultora da Desinchá, de São José dos Campos, no interior paulista. “A combinação ainda apresenta ação termogênica, ou seja, eleva o gasto calórico e facilita o emagrecimento”, acrescenta.

Como se não bastasse, a especialista cita propriedades anti-inflamatórias, que tornariam o organismo mais saudável. Para experimentar tudo isso na prática, a sugestão é consumir de um a dois sachês do chá por dia — quente ou frio, fica a critério do freguês.

Mas, antes de comprar a ideia (e os produtos), é preciso gerenciar as expectativas. Ora, não basta só tomar as xícaras por algum tempo e, pronto, a barriga vai embora. Apesar de soar clichê, não existem milagres quando o assunto é a perda de peso.

“Em geral, o efeito dos chás no emagrecimento é discreto. Quem busca esse objetivo precisa adotar uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente e ter um sono de boa qualidade”, defende a nutricionista Clarissa Hiwatashi Fujiwara, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, a Abeso. A bebida seria, assim, um coadjuvante no processo.

Conheça cada ingrediente do mix que tem feito sucesso no mundo do emagrecimento

Sálvia: esta erva reúne certos ativos, como óleos essenciais e flavonoides, que combatem a formação de gases e são diuréticos.

Mate verde: tem papel antioxidante, anti-inflamatório, diurético e lipolítico, ou seja, aumenta a queima de gordura devido à presença de xantinas.

Hortelã: contribui para a digestão de proteínas e, por causa do mentol, favorece os movimentos intestinais e reduz a formação de gases.

Gengibre: a raiz possui bioativos com ação anti-inflamatória e diurética, além de acelerar o metabolismo e estimular a queima de gordura.

Guaraná: a semente da planta usada nos chás apresenta substâncias que elevam o gasto calórico e baixam o colesterol.

Chá-verde: é diurético e dá pique. Graças às catequinas, combate os radicais livres que atormentam as células e ajuda a impedir o acúmulo de gordura.

Carqueja: melhora a digestão e impede o acúmulo de gordura nas células. Também evita a retenção de líquidos.

Alecrim: concentra substâncias que previnem o estufamento causado pelos gases e exibe potencial antioxidante e anti-inflamatório.

Como os chás ajudam no emagrecimento

Nunca é demais reforçar que o ganho de peso e o inchaço são influenciados por vários fatores, como estilo de vida sedentário, alimentação desequilibrada, excesso no consumo de sal, baixa ingestão de água e até alterações hormonais. Sem falar que o metabolismo de cada pessoa é diferente. Sozinho, um chá não tem poder para driblar tudo isso. Mas será que a nova mistura de plantas é especialmente eficaz?

“Por ter uma quantidade limitada de cada ingrediente, a fórmula acaba restringindo a ação das ervas”, avalia Vanderli Marchiori, nutricionista e presidente da Associação Paulista de Fitoterapia. “Por outro lado, pode haver uma sinergia entre elas. Mas, para confirmar isso, é necessário fazer um estudo com o blend na proporção em que é vendido. Hoje, não temos esses dados”, completa.

De fato, algumas ervas isoladas e em maiores concentrações são capazes de oferecer ótimos resultados, informa a nutricionista especialista em fitoterapia Roseli Rossi, da Clínica Equilíbrio Nutricional, na capital paulista. É o caso do chá-verde, feito a partir da planta Camellia sinensis — que também dá origem ao chá-branco e ao chá-preto.

Pesquisadores da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (Esalq) já testaram a bebida durante dois meses entre mulheres acima do peso e verificaram que ela impulsionou o emagrecimento — principalmente quando aliada ao exercício.

Um dos motivos é a alta concentração de catequinas, que parecem favorecer a quebra de gorduras. Já a cafeína presente na planta contribuiria para a transformação dessa gordura em energia.

Outra espécie parceira é a erva-mate, nativa do Brasil — opção mais barata do que o blend, diga-se. De acordo com um estudo sul-coreano, pessoas com sobrepeso que consumiram cápsulas com a erva tiveram uma redução no percentual de gordura corporal após 12 semanas de uso.

Mas uma pesquisa nacional, da Universidade Federal de Santa Catarina, chegou a identificar efeito emagrecedor da própria bebida entre indivíduos com alteração no colesterol. A cafeína (mais uma vez!) e as propriedades diuréticas do chá-mate responderiam pela façanha.

Opções para atuarem como parceiras na perda de peso não faltam. Mas, se você curtiu pra valer o gostinho daquele mix de oito ingredientes, vá em frente. “É uma maneira de ingerir mais líquidos com prazer e sem calorias. Desde que não seja adicionado açúcar à preparação, claro”, diz Vanderli.

“Esse mix também ajuda a controlar a vontade de doce, uma vez que estimula as papilas gustativas a aceitarem melhor os sabores amargo e azedo”, observa Ana Paula.

Não dá para negar que uma infusão ao natural, seja de qual tipo for, cai melhor do que bebidas açucaradas, como achocolatado, refrigerante e néctar. Ainda assim, nada de exagerar na quantidade, tá? “O consumo, em geral, não deve ultrapassar 1 litro por dia, justamente por conter substâncias diuréticas e estimulantes”, lembra Vanderli. Bom senso é bem-vindo até na hora do chá.


Dicas que fazem a diferença na hora de consumir a sua infusão preferida

Melhor não adoçar: prefira tomar o chá sem açúcar. Assim, evita-se incluir mais calorias na dieta. Se achar difícil de engolir, bote um tiquinho de mel.

Prefira o natural: em geral, os chás prontos têm menos propriedades (e mais açúcar) do que os feitos com folhas secas ou saquinhos.

O tempo certo: “coloque a erva na água fervente e deixe por três a cinco minutos para liberar os fitoquímicos importantes”, ensina Vanderli Marchiori.

A proporção ideal: para cada sachê, use 250 mililitros de água. E, para cada litro, uma colher de sopa da planta seca. Diluir demais reduz os efeitos da erva.

Tem cafeína? Pense no sono: como a substância é estimulante, chás como o verde e o mate devem ser evitados a partir das 17 h para não interferir no descanso noturno.

Quando tomar: evite os chás no almoço e jantar. “Substâncias como a cafeína prejudicam a absorção de ferro dos alimentos”, diz Clarissa Fujiwara.

Não ignore o inchaço
Muitas vezes ele é resultado de situações como aumento da temperatura (que dilata os vasos), excesso no consumo de sal e até ação dos hormônios. No entanto, há casos em que o inchaço sinaliza questões mais sérias, a exemplo de doenças cardiovasculares, diabetes e problemas renais.

“Observe se ele incomoda, se persiste por mais de cinco dias e se há outros sintomas associados”, recomenda a médica Maria Fernanda Barca, doutora em endocrinologia pela Universidade de São Paulo. “Caso já tenha uma doença conhecida, procure o médico com urgência”, avisa.

Fonte: Saúde Abril

terça-feira, 24 de maio de 2016

Este vídeo ensina como emagrecer em apenas 4 minutos


 Se tempo é a desculpa para a falta da prática de atividade física, esqueça! É possível emagrecer com saúde fazendo apenas 4 minutos de treino por dia. Pode parecer milagre, mas não! Trata-se do sistema Queima de 48 Horas, desenvolvido pelo  personal trainer Vinícius Possebon. 

O especialista recentemente lançou o livro “O Segredo da Queima de 48 horas” para explicar como funciona o mecanismo. Com base em diversos estudos, Vinícius desenvolveu um método de treino que dura de 4 a 15 minutos por dia e traz resultados realmente eficazes. 

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“São treinos curtos, mas de alta intensidade que fazem com que o corpo mesmo em repouso continua queimando calorias até 48 horas depois do fim da atividade”, afirmou o personal em entrevista à EXAME.com.

O especialista pondera, no entanto, que a queima de caloria depende do condicionamento físico de cada um e que 48 horas é uma média geral. Vinícius preparou um material que mostra como seria um de seus treinos. Assista ao vídeo:




Fonte: Revista Exame

segunda-feira, 23 de maio de 2016

É melhor comer chocolate do que algumas barras de cereais


São Paulo – Sim, o que você leu no título dessa matéria está correto. Pelo menos, é o que afirma Thália de Paula, nutricionista formada pela Universidade de São Paulo (USP). “Às vezes, é melhor comer um chocolate que você gosta de maneira adequada do que comer uma barrinha de cereal, que nem é tão gostosa.”

A explicação para essa afirmação é simples: as barras que levam chocolate, açúcar refinado, gordura hidrolisada e xarope de glicose na composição oferecem uma quantidade baixa de fibras – um carboidrato que melhora o trânsito intestinal e o colesterol, diminui a carga glicêmica e aumenta a saciedade.

“Existe uma tendência de que não se deve comer carboidrato quando se quer emagrecer. Na realidade, se você não ingerir, vai perder peso, mas não vai perder massa gorda”, explica de Paula. Desse modo, não adianta comer várias barras de cereal cobertas de chocolate e mel todos os dias com o objetivo de emagrecer. “É apenas uma desculpa para comer doce”, diz.

De acordo com a nutricionista, não são apenas as barras de cereal citadas que podem ser vilãs de uma dieta. “Não existe uma barrinha totalmente boa e nem uma totalmente ruim”, conta.

Ela explica que a melhor maneira de descobrir qual produto é mais saudável é comparando as tabelas nutricionais de cada um. “Uma barra de cereal de 30 gramas precisa ter entre 1,5 a 2 gramas de fibra, por exemplo”, diz. 

Antigas opções

“É possível ser saudável consumindo todos os tipos de alimentos”, afirma de Paula. Segundo ela, a ideia de que é bom proibir, descartar ou eliminar certas comidas está totalmente errada.

Para a nutricionista, cada indivíduo tem rotinas e disponibilidades financeiras diferentes, portanto, não existe uma alimentação padrão. “É importante que a população em geral desenvolva um raciocínio alimentar direcionado à comida e não ao nutriente”, aponta.

Ela explica que, hoje em dia, é muito comum que o paciente chegue ao consultório mais preocupado com a quantidade de carboidratos que deve ingerir por dia do que com a qualidade da alimentação que consome. Assim, “as chances de as pessoas escolherem produtos alimentícios travestidos de comidas ‘saudáveis’ são enormes”, conta.

Por isso, a dica da nutricionista é substituir as barras industrializadas por frutas, castanhas, iogurtes, aveia e pães integrais. “São alimentos mais ricos e certamente muito mais gostosos”, finaliza.

Fonte: Revista Exame

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Quer emagrecer? Relaxe e durma!

Desgrudar-se do celular perto da hora de ir para a cama e dar a esse momento tanta importância quanto se dá à reunião no trabalho pode ser o que falta para você eliminar os quilinhos extras


Você segue um cardápio saudável, malha com frequência, deixa para comer aquele docinho ou libera a bebida alcoólica só no fim de semana - e com moderação -, mas ainda assim não vê o ponteiro da balança baixar? Pois a explicação pode vir de onde menos se espera. Mais especificamente da melatonina, um hormônio conhecido por regular o sono e que, se não for produzido na quantidade ideal, contribui para o aumento do peso. Foi o que mostraram estudos feitos no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) e divulgados recentemente. Tudo porque, além de equilibrar o sono, a melatonina é um poderoso regulador da ação da insulina e controla todos os pontos do balanço energético do corpo. "Ela regula a ingestão alimentar, o fluxo de nutrientes e, acima de tudo, o gasto de energia. Com isso, ajuda não apenas a reduzir o peso, como também impede que ele aumente conforme a pessoa envelheça. Esse papel fundamental do hormônio na regulação dos quilos é a grande conclusão desses anos de estudos", diz o professor de fisiologia José Cipolla-Neto, do departamento de fisiologia e biofísica, do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, que estuda o tema há 23 anos e coordenou a pesquisa.

Outra descoberta importante que liga a melatonina ao peso é que ela equilibra a resposta do organismo à atividade física aeróbica, ou seja, ajuda na adaptação do metabolismo ao exercício, de forma eficiente. "Toda vez que nos exercitamos, o metabolismo se altera para dar conta dessa nova atividade. E, na ausência ou redução da melatonina, isso não acontece", diz o professor.

Já o endocrinologista Pedro Assed, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, no Rio de Janeiro, reconhece a importância dos estudos que associam os níveis adequados de melatonina à manutenção de um corpo mais magro, mas alerta para a necessidade de investigar outros fatores que podem levar ao ganho de peso. "Não dá para pensar que a dificuldade para emagrecer seja responsabilidade apenas da queda na melatonina, ou que, se os níveis desse hormônio estiverem bons, a pessoa não irá engordar", diz o médico, também pesquisador do Grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares (Gota), no Rio de Janeiro.


Melatonina em queda livre?

Produzido pelo sistema nervoso central, esse hormônio atinge o pico por volta das 20 horas, quando a noite chega e começa a escurecer. O problema é que, com tantos estímulos visuais de luz, leia-se tablets, smartphones e televisão ligada até altas horas, e a permanência cada vez maior em frente aos computadores do trabalho, há um bloqueio ou a retardação da síntese de melatonina. Isso porque o corpo entende que ainda não está próximo da hora de dormir e, portanto, não é hora de produzi-la. "Esse, aliás, pode ser um dos fatores por trás da epidemia de obesidade da sociedade atual", alerta José Cipolla-Neto. Assim, a tendência é virar uma bola de neve, já que, quanto menos valor se dá ao horário de ir para cama, pior serão os níveis do hormônio e maiores as chances de adquirir distúrbios relacionados ao sono. Entre eles, o ganho de peso. "Vale lembrar que, com o passar dos anos, a melatonina também vai reduzindo, assim como o metabolismo desacelerando, o que é um agravante a mais para a perda de medidas. Então, torna-se ainda mais importante dar atenção ao sono, com o cuidado de mantê-lo o mais saudável possível", diz a pneumologista Dalva Poyares, do Instituto do Sono, de São Paulo.


A polêmica da suplementação

Com os níveis insuficientes de melatonina, uma das saídas seria tomar suplementos para repor o hormônio. Mas, por motivo de uso indiscriminado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, há cerca de 20 anos, sua comercialização no Brasil. "Vale ressaltar que estamos falando de um hormônio, por isso a necessidade de ter normas bem controladas para a sua recomendação. O uso com prescrição médica, como uma forma terapêutica, está sendo discutido no país. Para alguns distúrbios do sono, no entanto, o suplemento é liberado pelas sociedades internacionais", comenta José Cipolla-Neto. Em países como os Estados Unidos, é possível comprar o suplemento sem receita. O endocrinologista Pedro Assed afirma que, quando bem indicada, a suplementação traz diversos benefícios à saúde. Porém, se usada excessivamente, pode causar sonolência e dificuldade de concentração.

Daí a recomendação de fazer uso somente à noite, cerca de uma hora antes de dormir. E, diferentemente dos medicamentos, em que a dosagem é calculada de acordo com o peso, a melatonina é um hormônio mais caprichoso: "Cada pessoa tem uma produção diferente, daí a indicação de avaliar os níveis produzidos. Como nem sempre isso acontece, o conselho é tomar a menor dose possível e acompanhar como o corpo se comporta, aumentando caso precise. Tudo com muita cautela", conclui o professor.


Desligue-se já!

A boa notícia é que, segundo o médico e professor José Cipolla-Neto, todos os efeitos decorrentes da perturbação do sono e da produção de melatonina podem ser revertidos. Mas para isso é preciso esforço e você deve colocar algumas atitudes em prática o quanto antes. Elas estão diretamente ligadas à qualidade do seu período de repouso, são recomendadas pelo Instituto do Sono e ainda podem ajudar na perda de peso. Anote:


1. Relaxe o corpo e a mente

Faz meia hora que está deitada e nada de dormir? Sua mente pode estar precisando se aquietar. Vale levantar, ir para outro cômodo da casa, com luz baixa, e colocar uma música relaxante ou fazer uma automassagem, tentando pensar apenas em momentos bons. Feito isso por alguns minutos, volte à cama. Certamente, terá sido uma santa ajuda.


2. Evite malhar a noite

Algumas pessoas só têm tempo para encarar os exercícios nesse período. Se essa é sua única opção, tente deixar o intervalo entre a atividade e o sono maior. Vale chegar um pouco mais cedo à academia ou reduzir em alguns minutos a malhação. O ideal é ter uma pausa de, pelo menos, três horas antes de deitar.


3. Maneire no uso de aparelhos mobile

Apesar de ser tentador e parecer inofensivo levar o celular ou o tablet para a cama, evite ao máximo essa prática. É que, justamente nesses aparelhos, e também nos televisores, são emitidos os comprimentos de onda da luz azul, que controla o ritmo cardíaco e a produção de melatonina. Agora, se parar de uma vez parece muito drástico para você, vale reduzir aos poucos o acesso, optando, inclusive, pelas películas que alguns fabricantes vendem e filtram esse tipo de luz. Alguns estudos mostraram que, se o ambiente noturno estiver com baixa intensidade da luz azul, é possível permanecer conectado à noite sem prejudicar significativamente a produção do hormônio.


4. Cafeína à noite, nem pensar

Chás, chocolate e outras bebidas com essa substância devem ser evitados a partir do início da tarde. Isso porque eles aceleram o metabolismo e torna-se mais difícil tranquilizar a mente e o corpo na hora de dormir.


5. Rotina em dia

É importante ter um horário predefinido para se deitar e levantar diariamente, de forma que o corpo "saiba" quando é hora de estar em atividade ou não. Isso ajuda a melhorar o padrão dos níveis de melatonina.

Fonte: M de Mulher

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Cronodieta é mania na Europa. Veja como funciona!

Ela permite que você coma o que quiser, mas condena os lanchinhos depois de 12 horas. Confira tudo sobre essa dieta que promete bombar em 2015!

A falta de tempo, de recursos ou, inclusive, a dificuldade para lidar com certos alimentos são algumas das desculpas que usamos com maior frequência para evitar levar hábitos de vida saudáveis. Mas, às vezes, até as pequenas modificações podem oferecer grandes resultados.

É o caso da cronodieta ou alimentação com horário restrito (time restricted feeding ou TRF, em inglês) que propõe um estudo médico realizado na Califórnia, Estados Unidos. As investigações começaram em 2012, mas faz apenas um mês que se concretizaram seus resultados, publicados pela revista de divulgação cientifica Cell Metabolism. Elas revelam que não importa o que comemos, mas sim quando o fazemos. Ou seja, nós somos tão obcecados com os produtos que comemos que nos esquecemos da importância de seguir uma rotina.


Não se trata de consumir produtos light, reduzir porções ou mudar nosso menu. Esses elementos podem ser muito úteis pra perder peso e ficar saudável, mas o que é realmente determinante, de acordo com este estudo, são os nossos horários. Assim, em nossa luta anti-quilos ganharemos pontos na balança se limitarmos as comidas a um espaço de tempo entre 9 e 12 horas. Em outras palavras, se você toma café da manhã às 8 da manhã, não deveria comer mais nada depois das 8 da noite. Adeus happy hour, bem vindo horário de cena europeu.

Mas, nem tudo é má notícia. Sem dúvidas, a coisa mais positiva sobre este sistema é que, além de poupá-la a contar calorias, ele permite cair em tentação. O que Elsa Pataky denomina “cheating day” e Miranda Kerr pratica em sua dieta, nada mais é que contemplar a possibilidade de que nem todos os dias você esteja bem pra cumprir o seu regime. Uma saída com amigas, um jantar mais tarde consequência de uma atividade profissional, uma reunião de família... Há muitas situações que podem arruinar o seu firme propósito de não jantar depois das 8 da noite, mas este costume tão europeu é o que pode fazer diferença. Mesmo que o fim de semana seja fora de mão, você só tem de manter durante a semana de trabalho.

A cronodieta permite “falhar” dois dias. Se conseguir ajustar os outros ao horário restringido, atingirá seus objetivos: perder peso consumindo as mesmas calorias. Pra uma pessoa com sobrepeso, a limitação de horários ajudará com que fique mais em forma, mas não fará milagres. Se certos maus hábitos alimentares não são removidos, alguns problemas podem persistir. No caso de pessoas esbeltas, comer sem restrições (ad libitum = tanto quanto quiser) pode causar um aumento de peso suscetível a se converter em obesidade. Ajustar-se ao horário indicado ajudará a manter-se em forma e a afastará do sobrepeso.

Projetado pra combater e prevenir a obesidade, o estudo foi realizado em ratos saudáveis e com sobrepeso que se alimentaram com comida padrão e rica em gorduras durante 38 semanas. Alguns seguindo a cronodieta e outros sem limitação de tempo. Os resultados confirmaram que o ganho de peso foi mais uma questão de tempo do que da comida. “Nos últimos tempos, os conselhos sobre hábitos alimentares se centram em comer mais saudável, mas muitas pessoas não têm acesso a muitos recursos e, assim, tratam de convencer o individuo que, se não pode comer equilibrado, ao menos, a restrição temporal trará certos benefícios”, declarou um dos médicos responsáveis pelo experimento.

Isso não significa que possamos nos entregar ao junk food com tanto que a gente ingira até às 8 da noite, mas é um bom hábito pra começar. A dieta equilibrada é imprescindível pra uma vida saudável, está comprovado que essas orientações ajudam a prevenir a obesidade e doenças associadas, como diabetes tipo II, problemas cardiovasculares e colesterol alto!

Fonte: Glamour

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

McDonald's revela que batata frita leva 14 ingredientes



Depois de mostrar como são feitos hambúrgueres e nuggets, A gigante rede de fast food resolveu mostrar agora como são feitas as batatas-fritas, um dos itens mais consumidos do seu cardápio.

Entre os ingredientes, estão dois aditivos à base de petróleo: dimetilpolissiloxano, um tipo de silicone não-tóxico usado para evitar que se forme espuma no óleo durante a fritura, e butilhidroquinona (TBHQ), um antioxidante que age na preservação do alimento. Segundo o apresentador, os dois produtos são seguros, têm seu uso justificado e são liberados por autoridades de saúde.

Em seguida, elas são mergulhadas em uma mistura de dextrose - um tipo de açúcar natural - que serve  para manter a cor dourada do alimento após frito, e pirofosfato ácido de sódio, usado para evitar que elas fiquem cinza durante o congelamento. Por fim, o sal entra na mistura.
 
Elas então são fritas pela primeira vez em uma mistura formada por óleo de canola, óleo de soja, óleo de soja hidrogenado, tempero com sabor de carne, trigo hidrolisado, leite hidrolisado, ácido cítrico e o dimetilpolissiloxano, citamos acima.
Nas lojas, elas são fritas mais uma vez em um óleo similar àquele usado na fábrica, mas com um ingrediente extras: butilhidroquinona.

Fonte: Dailymail